RICARDO TEODÓSIO LONGE DO AMBICIONADO
JOÃO SILVA E LUÍS MIGUEL REGO EM BOM PLANO
MIGUEL CORREIA E PAULO NETO COM BOAS EXPERIÊNCIAS
A edição deste ano do Rali Vinho da Madeira esteve longe de ser totalmente positiva para a equipa campeã nacional de ralis. O campeão Ricardo Teodósio só conseguiu encontrar as afinações ideais perto do final da prova, o que lhe retirou hipóteses de uma melhor classificação. Notas muito positivas para as excelentes ligações com os Skoda Fabia R5 Evo, por parte de João Silva e Luís Miguel Rego, assim como a uma boa adaptação de Paulo Neto. Um azar logo no início da prova, condicionou a atuação de Miguel Correia.
Para os campeões nacionais Ricardo Teodósio e José Teixeira, o Rali Vinho da Madeira deveria começar agora, altura em que a equipa algarvia já estava ajustada ao comportamento do Skoda.
“Fizemos muitas experiências que não correram bem. O segundo dia de prova foi bastante melhor, com novos set-up e pneus, o que já nos deu alguma confiança. Agora é que deveria começar o rali. No entanto, fizemos pontos e continuamos na luta pelo campeonato. O Bruno foi quem esteve melhor, o resto todos tivemos problemas que marcaram a diferença. Agora há que pensar nos próximos ralis”, disse Ricardo Teodósio.
Um dos pilotos madeirenses mais eficazes é João Silva, que nesta edição do Rali Vinho da Madeira estreou um Skoda Fabia R5 Evo. Acompanhado por Victor Calado, o piloto terminou no 5º lugar, ficando longe daquilo que pretendia.
“Fiquei a cinco lugares do que queria. Houve uma ligação boa com o carro, mas nas primeiras passagens nunca conseguimos ter a afinação certa. Não fiquei surpreendido com os andamentos dos outros concorrentes, que demonstraram sempre ritmos constantes. Esta foi uma boa experiência, com um carro que se mostrou bastante competitivo”, disse João Silva.
O Campeão de Ralis dos Açores fez questão de estar presente na prova madeirense. Ganhar experiência com o Skoda Fabia R5 Evo, depois de uma paragem demasiado longa, foi o grande objetivo desta participação de Luís Miguel Rego e Jorge Henriques.
“Devíamos repetir tudo outra vez, e estávamos lá! As segundas passagens foram sempre muito melhores que as primeiras, e embora tenha sido uma tarefa difícil, a evolução foi sempre uma realidade. Depois de oito meses de paragem, tiraram-se bons ensinamentos com esta vinda à Madeira, onde ganhámos mais confiança e conseguimos ser sempre mais rápidos nas zonas onde temos de o ser. Vamos agora aguardar pelas provas nos Açores”, afirmou, confiante, Luís Miguel Rego.
Miguel Correia e António Costa começaram o Rali da Madeira com problemas mecânicos no Skoda, logo nos primeiros quilómetros da prova, o que obrigou a equipa a abandonar nesse dia, regressando depois ao rali com um estímulo totalmente diferente.
“Depois de participações tão positivas na Madeira, esta ficou muito longe do que queria, mas tudo isto faz parte da competição. O segundo dia de prova foi uma jornada dedicada a experiências e afinações, o que foi muito proveitoso para mim. Claro que já estamos a pensar nas próximas provas”, afirmou Miguel Correia.
Quem assinou uma prova bastante positiva foi a dupla Paulo Neto e Vítor Hugo, que tiveram a melhor experiência aos comandos do Skoda Fabia R5. Um salto bastante positivo na evolução que a equipa pretende.
“Foi um rali 5 estrelas, bastante proveitoso, com os tempos alcançados a acabarem por ser bastante positivos. Na minha opinião, uma prova melhor que as expectativas e um salto muito positivo na evolução que pretendo ter com este carro. Nunca tinha tido um Rali da Madeira que tivesse corrido tão bem”, rematou, Paulo Neto.
Para a ARC Sport este foi um rali onde foi possível ensaiar novas experiências com os cinco Skoda Fabia R5. Num autêntico laboratório, a equipa de Aguiar da Beira, acabou por tirar conclusões positivas para o futuro.
“Foi uma experiência que serviu para a nossa equipa encontrar o ponto ideal entre os carros e os pilotos. Embora os resultados ficassem aquém do esperado, houve um trabalho intenso de todos, para uma evolução constante no futuro. Quero agradecer a todos, o esforço que fizeram ao longo de toda a prova. Quero ainda deixar uma palavra de apreço à organização do Rali Vinho da Madeira, que acabou por fazer um trabalho notável, apesar dos tempos difíceis em que vivemos. Os meus parabéns também para o Paulo Almada pelo trabalho desenvolvido na cobertura do rali, que deveria servir de exemplo para as restantes provas do Campeonato de Portugal de Ralis”, afirmou Augusto Ramiro.
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